Estas movimentações indicam um risco crescente de um conflito mais amplo na região.

O governo egípcio confirmou o reforço das suas forças armadas no norte da península do Sinai, uma medida justificada pela necessidade de “defender a segurança nacional e a soberania do país”.

Embora o Cairo afirme que a mobilização é coordenada e respeita os tratados de paz, a movimentação de tropas e equipamento militar perto da fronteira com Gaza gerou preocupação em Israel.

O Egito, um mediador central no conflito, teme uma deslocação em massa de palestinianos para o seu território e tem adotado uma postura cada vez mais firme.

Simultaneamente, a frente sul aqueceu com um ataque israelita no Iémen, que resultou na morte de oito pessoas. Esta ação foi uma retaliação a um ataque com um drone lançado pelos Huthis contra a cidade turística de Eilat, no sul de Israel. O ataque israelita visou “vários campos militares, incluindo um do estado-maior dos Huthis”, eliminando “dezenas de operacionais”. Este confronto direto demonstra a participação ativa do chamado “eixo de resistência” liderado pelo Irão, com os Huthis a agirem em solidariedade com o Hamas, expandindo o teatro de operações muito para além das fronteiras de Israel e da Palestina.