Esta ação visa reforçar a solução de dois Estados como o único caminho viável para a paz no Médio Oriente.
No âmbito da 80.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, o Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou formalmente o reconhecimento, declarando que "chegou o momento" de ser "fiel ao compromisso histórico da França" na região.
A decisão foi recebida com aplausos pelas delegações presentes, nomeadamente a palestiniana.
A Arábia Saudita, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Faisal bin Farhan, elogiou a iniciativa como uma "medida histórica" e apelou a outros países para que seguissem o exemplo, a fim de se alcançar uma "paz total no Médio Oriente". A esta corrente juntaram-se outros países europeus como Andorra, Bélgica, Luxemburgo e Malta.
O Japão também sinalizou uma mudança na sua política, com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba a afirmar que "a questão não é se devemos reconhecer um Estado palestiniano, mas quando devemos fazê-lo".
Esta vaga de reconhecimentos é vista pelos seus proponentes como uma forma de pressionar por uma solução pacífica e de contrariar a expansão dos colonatos israelitas, que, segundo o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, ameaçam a viabilidade de um futuro Estado palestiniano.
A medida contrasta fortemente com a posição do governo israelita e da administração norte-americana, que consideram o reconhecimento um "prémio" para o Hamas.














