Os organizadores, da Flotilha Global Sumud, relataram a presença de "vários drones, objetos não identificados lançados, comunicações bloqueadas e explosões" ouvidas de vários barcos. Apesar do assédio, a flotilha reafirmou a sua determinação: "Não seremos intimidados... Cada tentativa de nos intimidarmos apenas fortalece o nosso empenho".

A iniciativa, que conta com cerca de 300 voluntários de 44 países, incluindo figuras portuguesas, visa quebrar o bloqueio israelita e entregar ajuda a uma população que enfrenta a fome. Em resposta, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel emitiu um aviso severo, afirmando que não permitirá que nenhum navio entre numa "zona de combate ativa" ou viole um "bloqueio naval legal". Israel propôs que a flotilha atracasse no porto de Ascalon para que a ajuda fosse transferida para Gaza de forma coordenada. No entanto, a Flotilha Global Sumud rejeitou a oferta, considerando-a uma "prática recorrente" para obstruir e atrasar a entrega de ajuda. A organização acusou Israel de usar a proposta para "preparar o terreno" para uma resposta violenta, ao mesmo tempo que controla, atrasa e nega a ajuda humanitária, uma tática que investigadores da ONU descreveram como parte do "genocídio em curso em Gaza".