Numa demonstração da estratégia israelita, o chefe do Estado-Maior, tenente-general Zamir, visitou a Cidade de Gaza e apelou diretamente à população para que se rebele contra o Hamas. "Apelo aos residentes de Gaza: levantem-se e rompam com o Hamas!

Ele é responsável pelo seu sofrimento.

A guerra e o sofrimento terminarão se o Hamas libertar os reféns e entregar as suas armas", declarou Zamir.

Esta tática de incitar a uma revolta interna surge num contexto de relatos de protestos contra o Hamas, que, segundo a Amnistia Internacional, foram recebidos com repressão.

Simultaneamente, Israel demonstrou a sua capacidade de projetar força na região ao realizar um ataque aéreo no Iémen.

O ataque, que segundo os Huthis matou oito pessoas e feriu 142, visou alvos como um centro de detenção e uma central elétrica.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que a operação atingiu "vários campos militares" e eliminou "dezenas de operacionais" Huthis. Esta ação foi uma retaliação direta a um ataque de drone Huthi que feriu 22 pessoas na cidade israelita de Eilat, sublinhando a crescente dinâmica de conflito entre Israel e o "eixo de resistência" liderado pelo Irão.