O número de vítimas palestinianas ultrapassa os 65.000 mortos, segundo autoridades locais, um número considerado fiável pela ONU, e a situação é descrita por peritos da ONU e por uma comissão independente como um genocídio.
Recentemente, o Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que Israel e o Hamas estão "perto de chegar a algum tipo de acordo" para um cessar-fogo, mas sublinhou uma condição crucial: a libertação imediata e simultânea de todos os 48 reféns restantes. "Não queremos de volta um esta semana, outro daqui a dois meses, mais três depois, como tem acontecido", declarou Trump.
A sua administração tem estado envolvida em discussões com líderes de países árabes e islâmicos para delinear um plano pós-conflito para Gaza.
Do lado israelita, o chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, visitou a Cidade de Gaza e apelou a uma rebelião popular contra o Hamas, afirmando que "a guerra e o sofrimento terminarão se o Hamas libertar os reféns e entregar as suas armas".
Esta abordagem militar coexiste com as pressões diplomáticas, refletindo a complexidade da busca por uma solução.
Ativistas de direitos humanos, como Shawan Jabarin da al-Haq, contextualizam a ofensiva atual como a continuação de uma política histórica de "punição coletiva" e deslocamento forçado do povo palestiniano.














