Em resposta, Trump assinou um decreto presidencial que eleva significativamente o compromisso de segurança dos EUA com o Qatar.

O documento estipula que “os Estados Unidos considerarão qualquer ataque armado contra o território, a soberania ou as infraestruturas estratégicas do Qatar como uma ameaça à paz e à segurança dos Estados Unidos”.

Alguns observadores compararam esta garantia ao artigo 5.º da NATO.

O incidente teve repercussões diplomáticas imediatas, levando o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a pedir desculpa ao seu homólogo do Qatar, numa chamada supervisionada por Trump.

Para o Hamas, este ataque tornou-se um ponto central de desconfiança nas negociações de cessar-fogo propostas pelos EUA. A liderança do movimento islamita argumenta que Israel não pode ser confiável para cumprir qualquer acordo, dado que se sente à vontade para realizar operações desta natureza em território de um mediador crucial, contra a vontade expressa de Washington.

O Qatar, que acolhe uma importante base militar norte-americana, desempenha um papel fundamental na mediação do conflito em Gaza, tornando o ataque israelita particularmente desestabilizador.