No entanto, a proposta tem sido recebida com reações díspares.

O Paquistão, um dos países que participou nas discussões iniciais, contestou a versão final, afirmando que foram feitas “algumas alterações no rascunho que apresentámos”.

O Hamas, por sua vez, mostra-se dividido: enquanto a liderança política no Qatar está aberta a aceitar o plano com ajustes, a ala militar em Gaza, liderada por Izz al-Din al-Haddad, opõe-se firmemente, acreditando que o plano “foi elaborado para acabar com o Hamas, independentemente de o movimento islamita palestiniano o aceitar ou não”.

Um dos líderes do Hamas, Mohamed Nazzal, reforçou que o grupo “não aceita ameaças, ditames ou pressões”, embora prometa uma resposta “muito em breve”.

A complexidade aumenta com a aparente rejeição de termos cruciais por parte do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que insiste na possibilidade de manter uma presença militar em Gaza e na resistência a um Estado palestiniano, minando a confiança necessária para qualquer avanço.