A manifestação, convocada pelo Conselho Consultivo de Organizações Islâmicas da Malásia (MAPIM), serviu para condenar a operação israelita, que resultou na transferência dos ativistas para a prisão de Saharonim, no deserto do Negueve.

A ação gerou uma forte reação do governo malaio.

O primeiro-ministro, Anwar Ibrahim, questionou a classificação dos ativistas como terroristas, afirmando: “Os voluntários [da flotilha] não trazem armas nem matam ninguém; levam comida, água e medicamentos [para Gaza].

Como é que lhes podem chamar terroristas?

É uma afirmação grosseira e ofensiva!”.

Durante o protesto, foi entregue um memorando a um representante diplomático norte-americano, exigindo que Washington cesse o “apoio político, económico e militar” a Israel e responsabilize o Estado hebraico pelas suas ações.

O protesto reflete a forte solidariedade de base com a causa palestiniana em países de maioria muçulmana e a crescente pressão sobre os EUA devido ao seu apoio a Israel.