No entanto, as informações veiculadas indicam que, destes, “apenas 20 estão vivos”.

Este dado agrava a urgência das negociações, ao mesmo tempo que complica a sua execução.

A libertação dos reféns é um pilar do plano de paz proposto por Donald Trump, mas a desconfiança do Hamas é um grande obstáculo.

O movimento islamita teme que Israel “não retomasse as suas operações militares depois de receber os reféns”. Além disso, a dinâmica de poder dentro do Hamas desempenha um papel crucial, com relatos de que a liderança política no Qatar “descobriu que a sua influência é limitada, uma vez que não tem controlo sobre os reféns detidos pelo grupo” em Gaza, que estão sob o domínio da ala militar. Esta falta de controlo centralizado torna qualquer acordo de troca de reféns por prisioneiros ou por um cessar-fogo extremamente difícil de garantir e implementar, deixando as famílias dos reféns e os negociadores internacionais num impasse angustiante.