Segundo a UNICEF, em Gaza, "uma criança é morta ou mutilada a cada 17 minutos", um número descrito como "inaceitável e avassalador".

A agência da ONU para a infância denuncia que as crianças foram "expostas a horrores que nenhuma criança deveria ter de ver ou experimentar". A crise é agravada pela situação dos hospitais, onde bebés prematuros correm risco de vida devido à falta de incubadoras e ventiladores, equipamentos que as forças israelitas têm impedido de serem transferidos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) corrobora a gravidade da situação, relatando que quase 42.000 pessoas, um quarto das quais crianças, sofreram ferimentos incapacitantes.

O sistema de saúde está em ruínas, com apenas 14 dos 36 hospitais a funcionar parcialmente e nenhum totalmente operacional.

A ofensiva israelita, que se seguiu ao ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, já causou mais de 67.000 mortos, segundo o governo do Hamas, números que a ONU considera fidedignos. Israel enfrenta acusações de usar a fome como arma de guerra, com relatos de 460 palestinianos mortos por desnutrição, e uma comissão da ONU concluiu que o país é responsável pela prática de genocídio, alegações que Israel nega.

Apesar dos apelos internacionais, os bombardeamentos israelitas continuam, dificultando o regresso dos civis às suas casas.