A interrupção, que afetou todo o país, teve um impacto profundo na vida dos cidadãos.

Um residente de Cabul, Haidar Khan, descreveu o sentimento como sendo de um "morto-vivo", incapaz de contactar a família ou de gerir as suas finanças. O apagão paralisou serviços essenciais, incluindo bancos e voos no aeroporto de Cabul, e deixou milhões de afegãos sem acesso a informação ou contacto com o exterior. A organização de monitorização NetBlocks confirmou o "restabelecimento parcial da ligação à Internet" após dois dias de indignação. Embora as razões oficiais não tenham sido divulgadas, um funcionário de uma empresa de telecomunicações atribuiu o corte a uma ordem governamental.

A principal preocupação dos cidadãos é a possibilidade de futuras interrupções.

Alia Alkozai, um estudante, expressou o receio de que os talibãs voltem a cortar a internet, afirmando que "o Afeganistão ficou como uma prisão".

Organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch e a Amnistia Internacional responsabilizaram os fundamentalistas pelo corte, enquanto a ONU apelou ao restabelecimento do acesso.