O protesto, convocado pelo Conselho Consultivo de Organizações Islâmicas da Malásia (MAPIM), reflete o forte sentimento pró-palestiniano no país.

O primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, criticou duramente a classificação dos ativistas como terroristas, afirmando: "Os voluntários [da flotilha] não trazem armas nem matam ninguém; levam comida, água e medicamentos [para Gaza].

Como é que lhes podem chamar terroristas?

É uma afirmação grosseira e ofensiva!".

Durante a manifestação, foi entregue um memorando a um representante diplomático norte-americano, exigindo que Washington cesse o seu "apoio político, económico e militar" a Israel.

A ação de protesto ocorreu num momento de tensão diplomática, com a esperada visita do Presidente dos EUA, Donald Trump, a Kuala Lumpur para uma cimeira da ASEAN. A interceção da flotilha resultou na detenção de 473 tripulantes, que foram transferidos para uma prisão no sul de Israel.