Neste cenário, surgem apelos à integração das forças curdas no exército nacional e preparam-se as primeiras eleições parlamentares pós-Assad, agendadas para 12 de outubro. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, instou as Forças Democráticas Sírias (FDS), o braço armado dos curdos sírios, a cumprirem as promessas de integração no exército sírio. “As Forças Democráticas Sírias devem cumprir as promessas.
Devem concluir a integração na Síria”, declarou Erdogan.
Este apelo surge na sequência de confrontos em Aleppo e de um cessar-fogo anunciado após um encontro entre o presidente interino sírio, Ahmad al-Sharaa, e o líder curdo, Mazloum Abdi.
Um acordo assinado em março para integrar as instituições civis e militares curdas nas estruturas nacionais tem tido uma implementação lenta devido a “divergências significativas”.
A Turquia, que partilha uma longa fronteira com a Síria e mantém tropas no norte do país, considera as Unidades de Proteção do Povo Curdo (YPG), a espinha dorsal das FDS, como uma organização terrorista. A transição política síria, liderada por Ahmad al-Sharaa, chefe do grupo islamita Organização de Libertação do Levante, avança num contexto complexo, com a realização das eleições de 12 de outubro a marcar um momento histórico para um país que viveu sob o domínio da família Assad durante 50 anos.













