Este entendimento, anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump, visa a libertação de reféns e uma retirada parcial das forças israelitas, abrindo caminho para uma desescalada significativa.
O acordo surge após intensas negociações indiretas no Egito, com a mediação de representantes egípcios, cataris e turcos.
O presidente Trump confirmou o avanço na sua rede social, Truth Social, declarando que "Israel e o Hamas concordaram ambos a primeira fase do nosso Plano para a Paz".
Descreveu o momento como "um grande dia para o mundo árabe, muçulmano, israelita, e para todas as nações à volta", sublinhando que os primeiros passos seriam dados "para uma paz forte, duradoura e eterna".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reagiu ao anúncio com a promessa de resgatar todos os reféns, afirmando: "Com a ajuda de Deus, vamos trazê-los a todos de volta a casa". O acordo representa um avanço crucial, especialmente considerando o impasse prolongado e o elevado custo humano da guerra, que começou com o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023. A aceitação do plano por ambas as partes, embora apenas na sua fase inicial, foi saudada pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, como "um avanço desesperadamente necessário", que oferece uma oportunidade para avançar em direção a uma solução de dois Estados.














