Após dois anos de conflito, o custo humano da guerra em Gaza atingiu proporções devastadoras, fornecendo o contexto sombrio para os atuais esforços de paz. Os números de vítimas, citados consistentemente em vários relatórios, destacam a urgência de um cessar-fogo duradouro e a responsabilização pelas perdas civis. A ofensiva de retaliação de Israel, desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas a 7 de outubro de 2023, que resultaram em cerca de 1.200 mortos e 251 reféns, já causou mais de 67.000 mortos e quase 170.000 feridos na Faixa de Gaza. De acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza, que as Nações Unidas consideram credíveis, a maioria das vítimas são civis, incluindo mais de 20.000 crianças.
A UNICEF corrobora a tragédia, afirmando que, em média, uma criança foi morta ou mutilada em Gaza a cada 17 minutos durante o conflito.
Ricardo Pires, porta-voz da agência, descreveu o número como "inaceitável e avassalador", acrescentando que as crianças foram "expostas a horrores que nenhuma criança deveria ter de ver ou experimentar".
Além das mortes diretas por violência, a crise humanitária provocou mortes por desnutrição, com relatos de cerca de 460 palestinianos, incluindo 154 crianças, a morrerem devido à fome.
O conflito também teve um custo para as forças israelitas, com 1.152 militares mortos em combate em Gaza, na Cisjordânia e no Líbano.
Em resumoOs dados sobre as vítimas da guerra em Gaza revelam uma catástrofe humanitária de grande escala, com um impacto desproporcional sobre civis, especialmente crianças. Estes números sublinham a importância crítica do acordo de cessar-fogo e a necessidade urgente de focar os esforços na proteção da vida humana e na reconstrução do enclave.