Este movimento militar é um passo concreto e essencial para a implementação do cessar-fogo e a subsequente troca de reféns e prisioneiros. As Forças Armadas de Israel confirmaram que estão a estabelecer um "protocolo de combate para avançar rapidamente para as linhas de projeção ajustadas", conhecidas como "linha amarela". Esta retirada, que deverá ocorrer antes de segunda-feira, é uma condição prévia para que o Hamas possa localizar e reunir os 48 reféns que serão libertados. Apesar do recuo, o Exército garantiu que as suas tropas continuam destacadas em Gaza e permanecem preparadas para "qualquer desenvolvimento operacional", alertando que o território ainda é uma zona de perigo. A retirada parcial significa que Israel manterá o controlo sobre cerca de metade do enclave, uma redução significativa em comparação com os mais de 80% que controlava anteriormente.

Este reposicionamento estratégico é fundamental para a desescalada no terreno e para criar um ambiente propício à execução dos aspetos humanitários do acordo, como a libertação dos reféns e a entrada de ajuda.