Esta realidade contrasta com os apelos internacionais para a cessação das hostilidades e sublinha a fragilidade da situação enquanto o acordo não é totalmente implementado.

Fontes no terreno, incluindo a agência EFE e funcionários da UNICEF, relataram que, mesmo durante as negociações, a cidade de Gaza foi alvo de ataques contínuos de artilharia e bombardeamentos aéreos.

Pelo menos dez palestinianos foram mortos a tiro enquanto tentavam regressar às suas casas em zonas onde Israel mantém presença militar.

O Serviço de Ambulâncias e Emergência denunciou que as suas equipas foram atacadas por drones israelitas.

Esta continuação das operações militares, que Israel descreve como "operações defensivas", ocorre apesar do apelo direto do presidente dos EUA, Donald Trump, para que Israel cesse os ataques. A UNICEF confirmou que "a violência continua no norte e sul do enclave, através de bombardeamentos, ataques aéreos e morte de crianças".

A persistência dos combates demonstra os riscos envolvidos na transição para um cessar-fogo e a dificuldade em controlar todas as frentes de conflito, mesmo com um acordo político a ser finalizado.