Estas dinâmicas refletem os desafios internos e externos que o Afeganistão enfrenta quatro anos após o regresso dos talibãs ao poder.
O enviado especial russo para o Afeganistão, Zamir Kabulov, declarou que o governo afegão "não permitirá o destacamento de qualquer base estrangeira no seu território", incluindo a estratégica base de Bagram.
Esta posição surge em resposta a ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre as consequências de uma recusa em entregar a base aos Estados Unidos. Paralelamente, as Nações Unidas anunciaram a abertura de um inquérito sobre as violações de direitos humanos no país, citando "o agravamento" da situação, especialmente no que diz respeito aos direitos das mulheres e raparigas. O mecanismo de inquérito visa recolher provas de "crimes graves ao Direito Internacional" para eventual apresentação a instâncias judiciais.
Esta ação da ONU ocorre num contexto em que os talibãs celebram o seu quarto aniversário no poder, enquanto o país lida com acusações de violação da sua soberania territorial por parte do Paquistão, após explosões em Cabul.














