O plano, aceite por ambas as partes, representa a primeira etapa de uma iniciativa de 20 pontos para alcançar uma "paz forte, duradoura e eterna". Esta fase inicial foca-se em três componentes cruciais: a libertação de reféns israelitas em troca de prisioneiros palestinianos, a entrada de ajuda humanitária em Gaza e uma retirada parcial das Forças de Defesa de Israel. As tropas israelitas deverão recuar para uma posição atrás da denominada "linha amarela", um perímetro de segurança demarcado pelos Estados Unidos.

Fontes ligadas às negociações, que decorreram no Egito, indicaram que o acordo formal seria assinado em breve, com as questões mais relevantes já resolvidas.

Embora este passo seja visto como um "avanço desesperadamente necessário" pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, as fases subsequentes do plano, que incluem o desarmamento do Hamas e a governação pós-guerra de Gaza, permanecem como desafios complexos a serem negociados.