O encontro visa consolidar o cessar-fogo em Gaza e delinear os próximos passos para uma paz duradoura na região. A cimeira, que contará com a presença de mais de duas dezenas de líderes mundiais, tem como objetivo "pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, reforçar os esforços para instaurar a paz e a estabilidade no Médio Oriente e abrir uma nova página de segurança e estabilidade na região".
Entre os participantes confirmados estão o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, e líderes europeus como o Presidente francês, Emmanuel Macron.
A presença do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tornou-se um ponto de tensão diplomática.
Após anúncios contraditórios da presidência egípcia e da rádio israelita, o seu gabinete confirmou que não participaria, alegando a celebração da festividade judaica de Simchat Tora. Esta ausência evitou uma potencial crise com o Iraque, cujo primeiro-ministro ameaçou retirar-se da cimeira caso Netanyahu estivesse presente, dado que o Iraque não reconhece o Estado de Israel.
O encontro de alto nível em Sharm el-Sheikh é, assim, um passo fundamental para mobilizar apoio político e financeiro internacional para a implementação do plano de paz e para debater as complexas questões da governação, segurança e reconstrução de Gaza no pós-guerra.














