A Europa posiciona-se como um ator relevante na estabilização da região pós-conflito.
A reação europeia ao acordo foi liderada pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que o classificou como um "marco histórico". Von der Leyen sublinhou a prontidão da UE para contribuir para o sucesso do acordo "com todos os instrumentos à nossa disposição, em particular, prestando apoio à governação e à reforma da Autoridade Palestiniana".
A França, por sua vez, reforçou o seu empenho diplomático com a visita do Presidente Emmanuel Macron ao Egito para apoiar o cessar-fogo e discutir as próximas etapas do plano de paz, reafirmando a iniciativa franco-saudita baseada na solução de dois Estados. Numa demonstração de apoio mais concreto, o chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, declarou que o seu governo está disponível para contribuir para a paz em Gaza com o envio de tropas, caso seja necessário, considerando o acordo um "momento crucial na História". Estas iniciativas demonstram um consenso europeu sobre a necessidade de apoiar ativamente a desescalada e a construção de uma paz sustentável, complementando os esforços de mediação liderados pelos Estados Unidos.














