Estes desenvolvimentos definirão o futuro equilíbrio de poder no país. Após a coligação de grupos rebeldes liderada por Ahmad al-Sharaa ter derrubado o regime de Assad em dezembro de 2024, as primeiras eleições parlamentares foram marcadas para 12 de outubro, um momento descrito como histórico.
No entanto, a estabilização do país depende da resolução de complexas questões internas, nomeadamente a relação com as Forças Democráticas Sírias (FDS), o braço armado dos curdos sírios. A Turquia, aliada do novo governo de Damasco, tem pressionado pela rápida integração das FDS no exército nacional.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que as FDS "devem cumprir as promessas" e "concluir a integração na Síria".
Este apelo surge na sequência de confrontos recentes em Aleppo e apesar de um acordo assinado em março entre Damasco e os curdos para a integração das suas instituições civis e militares, cuja implementação tem sido lenta devido a "divergências significativas".
A Turquia, que partilha uma longa fronteira com a Síria e considera os combatentes curdos como terroristas, vê esta integração como vital para a sua segurança nacional.













