A primeira fase do plano, aceite por ambas as partes, centra-se em três pilares fundamentais: um cessar-fogo imediato, a libertação de reféns israelitas em troca de prisioneiros palestinianos e uma retirada parcial das forças israelitas da Faixa de Gaza. As tropas de Israel deverão recuar para uma posição demarcada, conhecida como "linha amarela", libertando assim partes do território que controlavam.
As negociações, que decorreram no Egito, contaram com a mediação crucial do Qatar, Egito e Turquia, além dos EUA.
O acordo foi saudado pela comunidade internacional, com o secretário-geral da ONU, António Guterres, a considerá-lo "um avanço desesperadamente necessário".
A segunda fase do plano, cujas negociações já terão começado, abordará questões mais complexas e de longo prazo, como a reconstrução do enclave, o desarmamento do Hamas e a futura governação de Gaza, pontos que permanecem altamente controversos e que serão determinantes para a sustentabilidade da paz.














