Testemunhas descrevem a viagem como um "regresso ao desconhecido", perante a incerteza sobre se as suas casas ainda existem.

"Estamos a regressar a um desastre que não conseguimos compreender", afirmou um residente.

A destruição é quase total, com edifícios e infraestruturas essenciais, como a rede de distribuição de água, completamente arrasados. A Defesa Civil, operando sob a autoridade do Hamas, alertou a população para os perigos de explosivos de guerra não detonados e da instabilidade estrutural dos edifícios. Perante esta catástrofe, a ONU e a Comissão Internacional da Cruz Vermelha (CICV) apelaram à abertura de todos os postos de passagem para permitir a entrada urgente de ajuda, incluindo alimentos e material médico essencial, como tratamentos oncológicos e incubadoras para o Hospital al-Shifa.