Com a retirada parcial das tropas israelitas, membros das forças de segurança do Hamas foram destacados para várias cidades, mercados e estradas.

Esta reafirmação de controlo incluiu confrontos armados, como os combates "intensos" registados no bairro de Shujaiya, onde uma unidade afiliada ao Hamas, a recém-criada "Força de Dissuasão", entrou em confronto com clãs e gangues armados. Uma fonte de segurança do Hamas declarou que a sua mensagem é clara: "não haverá lugar para os fora-da-lei". Esta demonstração de força colide diretamente com os objetivos da segunda fase do plano de paz internacional, que prevê o desarmamento do Hamas e a sua exclusão da futura governação de Gaza. O plano estipula que apenas os membros do Hamas que entregarem as armas poderão beneficiar de uma amnistia, enquanto os restantes enfrentariam o exílio.

Embora o grupo tenha afirmado não ter interesse em permanecer no governo, a sua disponibilidade para entregar as armas é incerta, configurando um dos maiores obstáculos para a estabilidade a longo prazo e a implementação completa do acordo de paz.