Na cerimónia, Donald Trump proclamou que “finalmente há paz no Médio Oriente”, descrevendo o momento como o “amanhecer histórico de um novo Médio Oriente”.

O presidente norte-americano sublinhou que o acordo representava o fim de um “longo pesadelo” e o início de uma “era da fé e da esperança”.

O evento, no entanto, foi marcado por tensões diplomáticas significativas, nomeadamente a ausência do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

Embora inicialmente convidado, a sua participação foi vetada pela pressão da Turquia e do Iraque, que ameaçaram boicotar a cimeira.

O gabinete de Netanyahu justificou a sua ausência com a celebração de um feriado judaico, um argumento que foi recebido com ceticismo. A ausência dos principais beligerantes, Israel e Hamas, na cerimónia de assinatura não diminuiu o otimismo dos mediadores, que veem o acordo como um ponto de partida para uma paz duradoura e para a reconstrução do enclave palestiniano.