A ofensiva paquistanesa, que visou alegados grupos terroristas, marca uma escalada significativa num conflito latente, com acusações mútuas de agressão.
Fontes de segurança de Islamabade confirmaram que o Paquistão realizou ataques contra o grupo terrorista Hafiz Gul Bahadur em zonas fronteiriças do Afeganistão, perto dos distritos paquistaneses do Waziristão do Sul e do Norte.
As autoridades paquistanesas afirmaram que os alvos foram “cuidadosamente selecionados e estavam isolados da população civil” e que o seu exército está “plenamente capacitado para dar uma resposta adequada a qualquer ato de agressão”.
A ofensiva ocorreu apesar de um cessar-fogo estar teoricamente em vigor para facilitar conversações de paz. Um alto responsável talibã acusou o Paquistão de violar a trégua e prometeu retaliação.
O novo ciclo de violência foi desencadeado por explosões em Cabul, que os talibãs atribuíram ao Paquistão. Por sua vez, Islamabade acusa Cabul de abrigar o Tehreek-e-Taliban Paquistão (TTP), um grupo que tem realizado ataques mortais no Paquistão.
As forças afegãs responderam com fogo contra postos paquistaneses, num ciclo de violência que ameaça transformar-se num conflito regional mais amplo.














