Fontes palestinianas relataram a morte de pelo menos 20 pessoas, incluindo civis.

Como consequência direta, o governo israelita suspendeu "até novo aviso" a entrada de ajuda humanitária no enclave.

A situação foi precedida por um alerta do Departamento de Estado norte-americano, que indicou ter "relatos credíveis" de que o Hamas planeava uma violação iminente da trégua.

A fragilidade do acordo é reconhecida por vários atores internacionais.

O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, apelou para que o cessar-fogo não seja dado como adquirido, afirmando que "cada dia é uma prova" e que os garantes, como os EUA, devem manter-se "plenamente empenhados". Apesar da escalada, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, expressou um otimismo cauteloso durante a sua visita a Israel, considerando que a implementação do acordo estava a correr "melhor do que o esperado" e que superar a violência do fim de semana era um "bom sinal".

No entanto, a troca de acusações e a violência no terreno demonstram que a paz permanece precária.