JD Vance, após reunir-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, reconheceu a "tarefa muito, muito difícil" que se avizinha, que inclui "desarmar o Hamas e reconstruir Gaza", garantindo ao mesmo tempo que o grupo islamita "não volte a ser uma ameaça".

A sua visita, acompanhado por Jared Kushner, genro de Donald Trump, visa supervisionar a implementação do acordo de 10 de outubro.

Simultaneamente, o enviado especial Steve Witkoff reuniu-se com nove ex-reféns libertados pelo Hamas, que lhe pediram ajuda para recuperar os corpos dos reféns que permanecem em Gaza.

Um dos pontos mais sensíveis das negociações é a segunda fase do acordo, que prevê o desarmamento do Hamas. O grupo palestiniano, por sua vez, afirmou ter recebido "garantias do presidente dos EUA, Donald Trump," de que a guerra terminou. Esta afirmação contrasta com as ameaças do próprio Trump, que assegurou que o Hamas será "erradicado" se violar o acordo.

A presença diplomática americana no terreno visa, assim, gerir estas narrativas contraditórias e manter o frágil equilíbrio alcançado, pressionando ambas as partes a cumprir os seus compromissos.