No entanto, a iniciativa enfrenta a oposição de Israel e gera tensões entre os principais mediadores, como os Estados Unidos e o Egito.

A Turquia manifestou publicamente o seu interesse em participar na missão, com uma fonte oficial a revelar que Ancara está "em contacto com homólogos sobre a participação na missão que vai ser criada em Gaza".

Segundo este responsável, está prevista a criação de uma "força internacional de estabilização encarregada de patrulhas de segurança, proteção de infraestruturas civis, ajuda humanitária, segurança de fronteiras, formação de forças de segurança locais e controlo do cessar-fogo". A lista de países interessados em enviar tropas inclui também o Egito, Azerbaijão, Jordânia, Qatar e Indonésia.

No entanto, a implementação desta força é um dos principais pontos de discórdia.

O Egito pressiona para que as tropas estrangeiras entrem em Gaza o mais rapidamente possível para facilitar a transição para a segunda fase do acordo.

Em contrapartida, Israel opõe-se à ideia, especialmente à presença turca, e insiste que o Hamas deve primeiro devolver os corpos de todos os reféns.

Esta divergência tem elevado as tensões entre as autoridades israelitas e a delegação egípcia liderada pelo general Hassan Rashad, complicando os esforços para avançar no plano de paz de Donald Trump.