O Hamas, por sua vez, negou ter violado a trégua e acusou Israel de ter cometido 47 violações desde o início do acordo. A situação foi agravada pela suspensão, por parte de Israel, do acesso de ajuda humanitária ao enclave, uma medida de retaliação que aprofunda a crise humanitária. A tensão já era palpável dias antes, com o Departamento de Estado dos EUA a alertar para "relatos credíveis" de que o Hamas planeava "uma violação iminente" da trégua.
O presidente Donald Trump reagiu à escalada com um aviso severo, afirmando que o Hamas seria "erradicado" se continuasse a violar o acordo.
Por outro lado, Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, apelou à comunidade internacional para não dar o cessar-fogo como um dado adquirido, sublinhando que "cada dia é uma prova" e que os garantes, como os EUA, devem permanecer totalmente empenhados para que o plano de paz seja bem-sucedido.
A rápida deterioração da segurança no terreno demonstra a profunda desconfiança entre as partes e a facilidade com que a violência pode ressurgir.












