A reação da administração norte-americana foi imediata e severa.

O presidente Donald Trump afirmou categoricamente que a anexação "não vai acontecer" e alertou que Israel perderia o apoio dos EUA se avançasse com o plano. O vice-presidente JD Vance, que se encontrava em Israel, classificou a votação como um "insulto" e uma "manobra política estúpida".

O secretário de Estado Marco Rubio também advertiu que a medida seria "contraproducente" e poderia desestabilizar os esforços para manter a trégua em Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tentou distanciar-se da polémica, atribuindo a votação a "uma provocação deliberada da oposição" para criar discórdia durante a visita de Vance. No entanto, a imprensa israelita notou que membros da sua coligação governamental apoiaram o projeto, evidenciando as profundas divisões e a pressão da extrema-direita sobre o governo de Netanyahu.