O líder brasileiro argumentou que as instituições multilaterais, criadas para prevenir tais conflitos, perderam a sua eficácia.
"O Conselho de Segurança da ONU e a ONU já não funcionam", declarou. Lula foi ainda mais longe, afirmando que "todas as guerras recentes foram determinadas por pessoas que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU", apontando diretamente para a responsabilidade dos membros permanentes na instigação de conflitos. As suas declarações também continham uma crítica implícita ao presidente dos EUA, Donald Trump, ao afirmar que "para um líder andar de cabeça erguida é mais importante do que um Prémio Nobel".
Estas críticas surgem num momento em que Lula procura reforçar o papel do Brasil e do Sul Global na geopolítica mundial, defendendo o multilateralismo e o livre comércio como ferramentas para "mudar o mundo".
As suas palavras ecoam um sentimento crescente de frustração por parte de nações emergentes face à paralisia e ao que consideram ser a falta de representatividade das principais instituições de governação global.












