O projeto de lei, proposto pelo partido Noam e apoiado por ministros ultranacionalistas como Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir, foi aprovado por uma margem de 25 votos a favor e 24 contra.

A votação coincidiu com a visita do vice-presidente dos EUA, JD Vance, que classificou a iniciativa como "estúpida", um "insulto" e uma "manobra política". O Presidente Donald Trump foi ainda mais contundente, afirmando que Israel perderia o apoio dos EUA se avançasse com a anexação: "Israel não vai fazer nada com a Cisjordânia... não se preocupem com isso. Isso não vai acontecer".

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tentou distanciar-se da votação, atribuindo-a a "uma provocação deliberada da oposição" para criar discórdia durante a visita de Vance.

No entanto, a imprensa israelita noticiou que membros da sua coligação governamental apoiaram o projeto.

A Jordânia e a Autoridade Palestiniana condenaram veementemente a medida, considerando-a uma "flagrante violação do direito internacional".