As visitas ocorrem num momento de tensão entre os aliados, exacerbada pela controversa votação sobre a anexação da Cisjordânia no parlamento israelita.
JD Vance, acompanhado pelo enviado especial Steve Witkoff e pelo conselheiro presidencial Jared Kushner, reuniu-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e expressou otimismo, afirmando que a implementação do cessar-fogo estava a correr "melhor do que o esperado", apesar de reconhecer a "tarefa muito, muito difícil" de desarmar o Hamas.
No entanto, a sua visita foi marcada pela sua forte condenação à votação sobre a anexação, que considerou um "insulto".
A visita de Marco Rubio, que se seguiu à de Vance, teve como objetivo reforçar o papel diplomático de Washington nas negociações indiretas com o Hamas.
O enviado Steve Witkoff também se encontrou com nove dos reféns recentemente libertados, que lhe pediram ajuda para recuperar os corpos dos reféns que permanecem em Gaza.
A intensa atividade diplomática evidencia o papel central dos EUA na gestão da crise, mas também expõe as profundas divergências com o governo de Netanyahu.












