O grupo palestiniano alega que estas ações contam com a cumplicidade dos Estados Unidos, que oferecem a Israel "uma cobertura política para continuar os seus crimes".

O Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, reportou mais de 104 mortos, incluindo 46 crianças, e 253 feridos numa vaga de bombardeamentos israelitas que durou cerca de 12 horas.

Do seu lado, Israel justifica as suas ações como uma resposta a "flagrantes violações" do acordo por parte do Hamas.

O exército israelita afirmou ter visado "dezenas de terroristas de alto nível", incluindo um comandante da força de elite Nujba, Hatem Maher Musa Quadre, que estaria envolvido nos ataques de 7 de outubro de 2023. Este ciclo de acusações e retaliações evidencia a extrema fragilidade da trégua.

O Hamas responsabiliza Israel "totalmente por esta perigosa escalada" e apela aos mediadores internacionais — Estados Unidos, Qatar, Egito e Turquia — para que exerçam pressão sobre o governo israelita para travar os "massacres".

A situação no terreno permanece volátil, com civis a serem diretamente afetados pelos ataques em campos de refugiados como o de Nuseirat, o que demonstra o impacto imediato e devastador da violência sobre a população.