Apesar do cessar-fogo que terminou a guerra de 2024, as Forças de Defesa de Israel (FDI) continuam a realizar ataques em território libanês, alegando visar o grupo xiita pró-iraniano Hezbollah. Recentemente, as FDI atacaram o que descreveram como "alvos terroristas" no vale de Beqaa, incluindo um complexo de treino e uma fábrica de mísseis de precisão. Estes ataques resultaram na morte de pelo menos duas pessoas, segundo o Ministério da Saúde libanês.
A situação é agravada por incidentes envolvendo a FINUL.
O exército israelita acusou as forças da ONU de abaterem deliberadamente um dos seus drones, enquanto a FINUL relatou que um drone israelita sobrevoou uma das suas patrulhas e que, posteriormente, um tanque israelita disparou na sua direção. O porta-voz do exército israelita, Nadav Shoshani, negou que os disparos fossem dirigidos à FINUL, mas o incidente sublinha o perigo para as forças de manutenção de paz.
O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, exigiu a retirada de Israel dos cinco postos que ainda ocupa no sul do Líbano e o fim dos "ataques contínuos".
A comunidade internacional, nomeadamente os Estados Unidos, pressiona o Hezbollah para que entregue as suas armas ao exército libanês, um passo que o grupo tem recusado, mantendo a região num estado de alerta permanente.














