O Knesset aprovou, em primeira leitura, uma proposta para aplicar a soberania israelita às "áreas de assentamento na Judeia e Samaria", um passo que necessita de mais três votações para se tornar lei.
O Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu classificou a votação como "uma provocação política deliberada da oposição" para criar discórdia durante a visita do Vice-Presidente dos EUA, JD Vance.
No entanto, a administração Trump reagiu de forma inequívoca.
O Presidente Donald Trump afirmou categoricamente que Israel "não vai fazer nada com a Cisjordânia" e que perderia o apoio de Washington se avançasse com a anexação. JD Vance, por sua vez, considerou a proposta um "insulto" e um "movimento político estúpido", reiterando que "a política da administração Trump é que a Cisjordânia não será anexada por Israel".
O Secretário de Estado Marco Rubio também expressou preocupação, afirmando que a medida seria "contraproducente".
A proposta foi igualmente rejeitada por países como a Jordânia, que a descreveu como "uma flagrante violação do direito internacional e um grave ataque à solução de dois Estados".
A Autoridade Palestiniana rejeitou firmemente a iniciativa, sublinhando que Israel não tem soberania sobre os territórios ocupados.
Este episódio revela as profundas divisões dentro da política israelita e a linha vermelha traçada pela administração norte-americana, que procura evitar uma desestabilização ainda maior da região.














