O conflito, que começou em 1984, causou cerca de 50.000 mortos.

O porta-voz do partido no poder na Turquia, o AKP, Ömer Çelik, saudou a decisão como um "resultado concreto" dos esforços de paz.

O partido pró-curdo DEM declarou que "a primeira fase do processo está concluída" e apelou ao avanço para uma segunda fase, que envolva "passos jurídicos e políticos" por parte do parlamento turco. As exigências do PKK, que renunciou às aspirações separatistas em 2005, centram-se agora numa reforma constitucional que reconheça os direitos do povo curdo, permita a criação de partidos políticos curdos e ponha fim à marginalização socioeconómica. Analistas, como José Vericat do instituto Elcano, sugerem que um dos motivos para este avanço é o receio de Ancara de que Israel se alinhe com os curdos na Síria, especialmente após a queda do regime de Assad, tornando a resolução da questão curda uma "jogada de grande importância... no tabuleiro de xadrez do Médio Oriente".