A crise ameaça a estabilidade do governo de Benjamin Netanyahu, com os partidos ultraortodoxos da coligação, como o Judaísmo Unido da Tora e o Shas, a ameaçarem retirar o seu apoio essencial, caso a isenção não seja restabelecida.
Recrutamento de Ultraortodoxos Gera Crise Política e Social em Israel
A obrigatoriedade do serviço militar para a comunidade judaica ultraortodoxa (Haredi) desencadeou protestos massivos em Jerusalém e uma grave crise política para o governo de coligação. A questão expõe uma profunda fratura na sociedade israelita, exacerbada pela necessidade de mais soldados para as múltiplas frentes de conflito do país. Dezenas de milhares de manifestantes ultraortodoxos bloquearam as entradas de Jerusalém no chamado 'Protesto de Um Milhão de Pessoas', opondo-se à conscrição. A isenção do serviço militar, concedida em 1948 a algumas centenas de estudantes de 'yeshivas' (escolas religiosas), expandiu-se a uma comunidade que hoje representa cerca de 15% da população. No entanto, as cláusulas de isenção expiraram em junho de 2023 e, um ano depois, o Supremo Tribunal tornou o recrutamento obrigatório. A adesão tem sido mínima: de cerca de 78 mil estudantes chamados às fileiras desde junho de 2024, apenas 3.438 se apresentaram e só 931 se alistaram. Esta recusa ocorre num momento crítico, em que o Ministério da Defesa afirma precisar de mais 12 mil efetivos para responder às necessidades de segurança decorrentes dos conflitos em Gaza, Líbano, Síria, Irão e Iémen.

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