As circunstâncias das suas mortes ilustram a brutalidade do cativeiro e do conflito.

Cooper, segundo relatos, morreu durante o cativeiro em Khan Yunis, possivelmente devido ao colapso de um túnel causado por bombardeamentos israelitas. Já Baruch terá sido morto em dezembro de 2023 durante uma operação de resgate israelita que falhou, não sendo claro se por fogo do Hamas ou das próprias tropas de Israel. O processo de entrega é complexo: as Brigadas al-Qassam entregam os corpos à Cruz Vermelha em Gaza, que os transporta para uma posição do Exército israelita.

A identificação final é realizada no Instituto de Medicina Forense Abu Kabir, em Jafa.

A operação não está isenta de controvérsia.

O Hamas já tinha entregado anteriormente os restos mortais de uma pessoa que Israel afirmava já ter recuperado, um episódio que, juntamente com a morte de um soldado, foi usado por Israel como justificação para retomar os bombardeamentos, evidenciando a fragilidade da confiança entre as partes.