Desde junho de 2024, dos cerca de 78.000 estudantes ultraortodoxos convocados, apenas 3.438 se apresentaram. Os protestos, como a ‘Marcha de Um Milhão de Pessoas’, refletem a oposição feroz de parte da comunidade, cujos rabinos temem que o serviço militar afaste os jovens da fé. A crise tem também um forte impacto político, com os partidos ultraortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Tora, essenciais para a coligação de Netanyahu, a ameaçarem abandonar o governo.

A situação alimenta o ressentimento entre os israelitas seculares, que veem os seus familiares mobilizados para o combate enquanto uma parte da população permanece isenta.