A proposta, impulsionada pelo partido Poder Judeu de Itamar Ben Gvir, ministro da Segurança Nacional, recebeu aprovação em primeira leitura na Comissão de Segurança Nacional do Knesset.
A lei autorizaria os tribunais a aplicar a pena capital, mas apenas a palestinianos, o que a torna explicitamente discriminatória.
O deputado Zvika Fogel descreveu-a como “uma ferramenta entre várias para combater o terrorismo”.
Ben Gvir celebrou o apoio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, afirmando que “todo o terrorista que sai para matar deve saber que lhe será aplicada a pena capital.
É tempo de justiça”.
Em contrapartida, o Hamas considerou que a proposta representa “a face feia e fascista da ocupação sionista” e uma “nova violação das leis internacionais, sobretudo da Terceira Convenção de Genebra”.
Israel aboliu a pena de morte por homicídio em 1954, mantendo-a apenas para crimes excecionais como genocídio e traição, com a última execução a ocorrer em 1962.
A reintrodução da pena capital tem sido uma bandeira da extrema-direita, especialmente após os ataques de 7 de outubro.










