O Líbano, por sua vez, acusa Israel de preferir a agressão às negociações e ordenou ao seu exército que responda a futuras incursões.

A escalada recente incluiu um ataque aéreo israelita que confirmou a morte de quatro membros da força de elite do Hezbollah, bem como uma incursão terrestre na localidade fronteiriça de Blida, onde um funcionário municipal foi morto.

Em resposta, Benjamin Netanyahu advertiu: “Não permitiremos que o Líbano se torne uma nova frente contra nós e agiremos conforme necessário”.

Do lado libanês, o Presidente Joseph Aoun condenou a operação e apelou ao exército para “enfrentar todas as incursões israelitas”.

Aoun lamentou que Israel responda às opções de negociação com “mais ataques” e uma “intensificação da tensão”.

Apesar de um cessar-fogo declarado em novembro de 2024, os bombardeamentos israelitas no sul do Líbano têm sido constantes e intensificaram-se recentemente, causando 16 mortos na última semana de outubro. A situação cria um ciclo perigoso de retaliação que ameaça a frágil estabilidade regional.