O ciclo de acusações e retaliações demonstra a extrema fragilidade do acordo e a facilidade com que a violência pode ser retomada em larga escala.
Cessar-fogo em Gaza abalado por bombardeamentos israelitas
A trégua na Faixa de Gaza foi severamente comprometida por uma vaga de “fortes ataques” israelitas que, segundo o Hamas, mataram mais de 100 palestinianos, incluindo dezenas de crianças. Israel justificou a ofensiva como uma resposta a “flagrantes violações” do acordo por parte do Hamas, nomeadamente a morte de um soldado e um incidente na devolução do corpo de um refém. O Hamas acusou Israel de uma “traiçoeira escalada” com a intenção de “sabotar o acordo de cessar-fogo”, afirmando que a ação teve a “cumplicidade dos Estados Unidos”. O Ministério da Saúde de Gaza reportou que a vaga de bombardeamentos, que durou cerca de 12 horas, causou pelo menos 104 mortos confirmados, incluindo 46 crianças, e 253 feridos. O exército israelita, por sua vez, afirmou que os ataques visaram “dezenas de terroristas de alto nível” e infraestruturas do Hamas, em resposta a duas provocações: um ataque que matou um soldado israelita em Rafah e a devolução, por parte do Hamas, dos restos mortais de um refém que já tinha sido recuperado por Israel em 2023. Este último incidente foi considerado por Israel uma grave quebra de confiança.



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