O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, acusou o Hezbollah de procurar rearmar-se e advertiu que Israel agirá "conforme necessário" se o grupo não se desarmar.

Em contraste, o Hezbollah, numa carta aberta, reclamou o seu "direito legítimo" à defesa, acusando Israel de contínuas violações da trégua.

O grupo apoiado pelo Irão opõe-se a negociações diretas, que considera não servirem o "interesse nacional" libanês.

Esta posição surge após visitas de enviados norte-americanos e egípcios que instaram Beirute a dialogar com Telavive. O Presidente libanês, Joseph Aoun, lamentou a falta de resposta de Israel à sua oferta de negociações, afirmando que "os ataques continuam". O conflito, que se intensificou após o início da guerra em Gaza em outubro de 2023, já levou à decapitação da liderança do Hezbollah, incluindo o seu líder histórico, Hassan Nasrallah, no verão de 2024.

A situação permanece volátil, com o governo libanês a tentar, com dificuldade, concentrar o armamento do país nas suas forças oficiais e a destacar efetivos para a fronteira.