As recentes devoluções incluíram os restos mortais de Itay Chen, Sahar Baruch, Amiram Cooper e de três outras vítimas identificadas como o coronel Asaf Hamami, Omer Neutra e Oz Daniel. Este processo faz parte da primeira fase do acordo de trégua, que também incluiu a libertação de reféns vivos em troca de prisioneiros palestinianos. Até ao momento, foram restituídos 20 reféns vivos e múltiplos corpos, mas o Hamas alega enfrentar dificuldades significativas na localização dos restantes devido à vasta destruição em Gaza e à falta de equipamento pesado para remover os escombros.
As Brigadas al-Qassam, braço armado do movimento, indicaram que alguns corpos foram encontrados durante escavações em bairros como Shujaiya.
Israel, por outro lado, acusa o grupo islamita de atrasar deliberadamente as entregas para evitar a discussão sobre o seu desarmamento, um ponto crucial da segunda fase das negociações.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reafirmou que "os esforços para resgatar os nossos reféns continuam e não cessarão até que o último refém seja resgatado".
Cada entrega é seguida de um rigoroso processo de identificação no Centro Nacional de Medicina Legal de Israel. A devolução dos corpos é um elemento central para a manutenção da frágil trégua, que esteve ameaçada em finais de outubro após incidentes que levaram a um bombardeamento israelita sobre o enclave.











