Esta estratégia, liderada pelo Presidente Donald Trump, visa estabilizar o país após quase 14 anos de uma guerra civil devastadora e integrar a nova liderança síria nos esforços de segurança regionais.
Al-Sharaa, que liderou a coligação rebelde Hayat Tahrir al-Sham (HTS) que derrubou o regime de Assad, tem procurado restabelecer laços com o Ocidente e países árabes.
A sua visita a Washington, a primeira de um líder sírio desde a independência em 1946, tem como objetivo formalizar a adesão da Síria à coligação liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico e discutir a reconstrução do país.
As autoridades sírias, por seu lado, estão a reintegrar diplomatas do antigo regime, num esforço de reconciliação e normalização.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, al-Shaibani, elogiou o compromisso destes diplomatas com o povo sírio.
A suspensão das sanções da ONU é um passo crucial, embora as sanções mais rigorosas, impostas pelo Congresso dos EUA em 2019, exijam uma votação parlamentar para serem removidas permanentemente.
A iniciativa norte-americana reflete um reconhecimento pragmático da nova realidade política em Damasco, apesar das ligações passadas de al-Sharaa a grupos jihadistas.










