As províncias mais afetadas foram Samangan e Balkh, onde se registou a maioria das vítimas.

As autoridades talibãs, através do porta-voz do Ministério da Saúde, Sharafat Zaman, confirmaram que as operações de busca e salvamento foram concluídas, mas os cuidados médicos aos feridos continuam.

O terramoto causou danos significativos em infraestruturas, incluindo a histórica Mesquita Azul do século XV em Mazar-e-Sharif, um dos poucos pontos turísticos do país, que sofreu danos estruturais.

O sismo também provocou deslizamentos de terra que cortaram estradas, exigindo a intervenção do Ministério da Defesa para resgatar pessoas retidas. Este desastre natural ocorre num momento em que o Afeganistão ainda recupera de um sismo ainda mais mortífero em agosto, que matou mais de 2.200 pessoas nas províncias orientais. O país, situado numa zona de elevada atividade sísmica, enfrenta regularmente terramotos que causam danos graves em áreas rurais, onde o acesso à ajuda é extremamente difícil, sobrecarregando um sistema de resposta a desastres já fragilizado por décadas de conflito e falta de recursos.