Esta posição representa um desafio direto aos planos que envolvem forças de estabilização externas.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Arábia Saudita, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Paquistão e Indonésia reuniram-se para discutir o cenário pós-conflito em Gaza.
O chefe da diplomacia turca, Hakan Fidan, resumiu a posição do grupo de forma inequívoca: “Os palestinianos devem governar os palestinianos e os palestinianos devem garantir a sua própria segurança”.
Fidan sublinhou que “ninguém quer ver surgir um novo sistema de tutela” e que qualquer medida tomada não deve criar a base para novos problemas.
A declaração conjunta enfatizou a necessidade de uma rápida “reconciliação inter-palestiniana” entre o Hamas e a Autoridade Palestiniana, de modo a reforçar a representação palestiniana na cena internacional. Esta posição contrasta com as propostas, nomeadamente as que integram o plano de paz norte-americano, que sugerem a criação de uma força de estabilização internacional, composta maioritariamente por tropas de países árabes e muçulmanos, para ser destacada em Gaza à medida que Israel se retira. Embora a Turquia tenha manifestado interesse em participar numa tal força, Israel tem demonstrado desconfiança em relação a Ancara devido à sua proximidade com o Hamas, insistindo que apenas países considerados imparciais poderiam integrar a missão.













